“Eu sou do tipo que não desisto”: a construção de narrativas para pensar antropologia e a epidemia do Zika em Pernambuco
As narrativas têm o poder de alinhavar, costurar e tecer histórias. Ao tecer uma história, os elementos que escolhemos para contá-la são colocados em uma ordem que faça sentido. A narrativa constitui-se como uma importante forma de comunicação, através da qual contamos sobre experiências e também a...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
University of Brasília
2021-05-01
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Series: | Pós |
Online Access: | https://periodicos.unb.br/index.php/revistapos/article/view/38012 |
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Summary: | As narrativas têm o poder de alinhavar, costurar e tecer histórias. Ao tecer uma história, os elementos que escolhemos para contá-la são colocados em uma ordem que faça sentido. A narrativa constitui-se como uma importante forma de comunicação, através da qual contamos sobre experiências e também aproximamos pessoas das experiências narradas. Pensando que as narrativas promovem e nos fazem compreender experiências, a proposta deste trabalho é contar sobre a epidemia de Zika no estado de Pernambuco através da ficcionalização de uma história, essa qual construída a partir de dados etnográficos. O propósito é experimentar as possibilidades de afetação da narrativa dentro da antropologia da saúde por meio dessa história, que contará sobre os impactos da epidemia no cotidiano das mães e crianças que ainda sofrem suas consequências. A aposta é perceber como a composição de histórias que tiveram como fonte os dados de campo podem inspirar a reflexão antropológica, promovendo diferentes leituras e possibilidades interpretativas. Sem a intenção de cobrir de modo totalizante o fenômeno da epidemia, a pretensão aqui é antes valorizar narrativas em nuances pouco audíveis e potencialmente esquecíveis.
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ISSN: | 2317-0344 |