As políticas linguísticas educacionais e a problemática do paradoxo do acesso às práticas letradas e da inclusão social: Interpretações à luz dos estudos da linguística aplicada

Neste ensaio, discuto a problemática das políticas públicas educacionais de inclusão social e das políticas linguísticas educacionais, bem como a questão do paradoxo da acessibilidade e da inclusão social, porque a acessibilidade e a inclusão por si sós podem não promover a igualdade entre os sujei...

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Main Author: Rosângela Hammes Rodrigues
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Linguística 2016-10-01
Series:Fórum Linguístico
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/41578
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Summary:Neste ensaio, discuto a problemática das políticas públicas educacionais de inclusão social e das políticas linguísticas educacionais, bem como a questão do paradoxo da acessibilidade e da inclusão social, porque a acessibilidade e a inclusão por si sós podem não promover a igualdade entre os sujeitos e a diversidade cultural, além de manterem e reproduzirem as relações de dominação já existentes. E isso porque o acesso às interações sociais, mediadas pelos gêneros secundários, letramentos dominantes e variedade linguística de prestígio, é, antes de tudo, o convívio com práticas e discursos da ideologia dominante, podendo representar mais um meio para sua manutenção. A partir dos estudos do Círculo de Bakhtin, de Paulo Freire e de Hilary Janks, discuto como podemos abordar esse paradoxo na escola por meio da plurivalência e da dialética do signo e por meio de uma educação problematizadora e crítica da realidade.
ISSN:1415-8698
1984-8412