Gliomas Difusos do Adulto: Prevalência da Mutação IDH1 em um Hospital Universitário
Introdução: Os gliomas pertencem aos tumores primários do sistema nervoso central e são neoplasias originárias nas células da glia. São classificados pelo padrão de infiltração, grau histopatológico e alterações moleculares. Mutações na enzima isocitrato desidrogenase (IDH), identificada em alguns...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
2025-01-01
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Series: | Revista Brasileira de Cancerologia |
Subjects: | |
Online Access: | https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4936 |
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Summary: | Introdução: Os gliomas pertencem aos tumores primários do sistema nervoso central e são neoplasias originárias nas células da glia. São classificados pelo padrão de infiltração, grau histopatológico e alterações moleculares. Mutações na enzima isocitrato desidrogenase (IDH), identificada em alguns tumores gliais, marcam o início da carcinogênese, aumentando a funcionalidade das enzimas metabólicas IDH1 e IDH2. Assim, dividem-se os gliomas difusos do adulto pela detecção dessa mutação, determinando características que podem facilitar o tratamento, havendo terapias-alvo específicas, como vorasidenib e ivosidenib, que melhoram o prognóstico dos pacientes. Objetivo: Analisar e correlacionar a prevalência da mutação IDH1-R132H, detectada por meio de exame imuno-histoquímico tumoral e avaliar a epidemiologia dos pacientes com gliomas submetidos a tratamento cirúrgico entre 2019 e 2023 no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM). Método: Estudo transversal e analítico, com coleta de dados históricos de prontuários médicos do HUEM, analisando o laudo anatomopatológico. A amostra final é composta por 67 pacientes. Resultados: Houve maior prevalência dos casos no sexo masculino, raça branca, com a faixa etária entre 61-70 anos. Quanto aos subtipos, a origem em astrócitos foi a principal. Os glioblastomas IDH-selvagem grau histológico 4 prevaleceram. No período estudado, a maioria veio a óbito. Conclusão: A presença de mutações IDH1, somada a demais alterações genômicas, pode definir o prognóstico e a estratégia de escolha para o tratamento dos pacientes. Dessa forma, evidencia-se a importância de ampliar o conhecimento imuno-histoquímico dos gliomas, visto que isso pode levar a estratégias terapêuticas mais efetivas.
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ISSN: | 2176-9745 |