De Ferenczi a Balint: o desenvolvimento da questão da análise didática

Este trabalho trata das formulações de Ferenczi e Balint sobre a análise pessoal para o psicanalista em formação. Ao propor a chamada “técnica ativa”, Ferenczi lança novas exigências ao trabalho do psicanalista. Observa-se que essas exigências, concernentes aos atributos pessoais do psicanalista,...

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Main Authors: Marcus Kleredis Monteiro Vieira, Orlando Soeiro Cruxên
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Ceará 2016-03-01
Series:Revista de Psicologia
Subjects:
Online Access:http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/2585
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Description
Summary:Este trabalho trata das formulações de Ferenczi e Balint sobre a análise pessoal para o psicanalista em formação. Ao propor a chamada “técnica ativa”, Ferenczi lança novas exigências ao trabalho do psicanalista. Observa-se que essas exigências, concernentes aos atributos pessoais do psicanalista, engendraram o aumento das ambições relativas à análise com fins de formação, que, segundo Ferenczi, deveriam avançar para além da remissão dos sintomas, chegando até o esgotamento das fantasias inconscientes. Balint, por sua vez, rompeu a barreira de silêncio que pairava sobre a chamada “análise didática” desde sua adoção pela IPA como requisito para a formação do psicanalista. Destaca-se aqui a crítica do autor às formas assumidas pela análise didática no interior das instituições afiliadas à IPA e sua abordagem do desenvolvimento da questão da análise de formação no movimento psicanalítico, da chegada dos primeiros psicanalistas até o início da década de cinqüenta do século XX.
ISSN:0102-1222
2179-1740