Utilização de DNA Tumoral Circulante na Análise de Prognóstico de Pacientes com Tumores Malignos Sólidos do Trato Gastrintestinal: Revisão Sistemática

Introdução: O DNA tumoral circulante (ctDNA), um dos principais expoentes da biópsia líquida, constitui uma ferramenta promissora na área da oncologia. Contudo, seu uso na prática clínica, apesar de variado, necessita de maiores embasamentos. Objetivo: Avaliar o impacto da utilização do DNA tumoral...

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Bibliographic Details
Main Authors: Gabriel dos Santos Martins de Abreu, Mariana Albuquerque de Brito, Ana Paula de Souza Ramos
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Câncer (INCA) 2025-01-01
Series:Revista Brasileira de Cancerologia
Subjects:
Online Access:https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4873
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Description
Summary:Introdução: O DNA tumoral circulante (ctDNA), um dos principais expoentes da biópsia líquida, constitui uma ferramenta promissora na área da oncologia. Contudo, seu uso na prática clínica, apesar de variado, necessita de maiores embasamentos. Objetivo: Avaliar o impacto da utilização do DNA tumoral circulante como ferramenta para qualificar o prognóstico de pacientes com tumores malignos sólidos do trato gastrintestinal. Método: Revisão sistemática baseada em estudos do tipo coorte, utilizando as bases de dados MEDLINE, LILACS, SciELO, Science Direct e BASE. A avaliação da qualidade metodológica foi feita pela Newcaslte-Ottawa Quality Assessment Scale. Resultados: Dos 557 artigos encontrados inicialmente, a amostra final do presente estudo contou com 13 artigos. Observou-se maiores taxas de recidiva tumoral e menores taxas de sobrevida em pacientes ctDNA-positivos com tumores de todos os principais sítios do trato gastrintestinal, em relação àqueles ctDNA-negativos. Esta correlação foi consistente ao longo de todos os estágios tumorais. Ademais, o ctDNA se mostrou mais eficaz na predição de recidiva tumoral comprovada por exame radiológico quando comparado ao antígeno carcinoembrionário, tipicamente utilizado nesse contexto. Conclusão: Os resultados encontrados apoiam a utilização do DNA tumoral circulante no cenário descrito, de modo complementar às ferramentas de avaliação de prognóstico comumente utilizadas na prática clínica atual.
ISSN:2176-9745