Diabetes mellitus como fator prognóstico em doença cerebrovascular isquêmica

Como parte de estudo prospectivo de 347 casos de doença cerebrovascular isquêmica (DCVI) internados em um hospital geral, foram avaliados 36 pacientes diabéticos e 36 controles com sexo, idade e pressão arterial semelhantes, com o objetivo de verificar como diabetes mellitus afeta o prognóstico em D...

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Main Authors: Terezinha V. Oliveira, Ana Marlene Gorz, Paulo Rogério M. Bittencourt
Format: Article
Language:English
Published: Thieme Revinter Publicações 1988-09-01
Series:Arquivos de Neuro-Psiquiatria
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1988000300009&lng=en&tlng=en
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Summary:Como parte de estudo prospectivo de 347 casos de doença cerebrovascular isquêmica (DCVI) internados em um hospital geral, foram avaliados 36 pacientes diabéticos e 36 controles com sexo, idade e pressão arterial semelhantes, com o objetivo de verificar como diabetes mellitus afeta o prognóstico em DCVI. Os 72 pacientes apresentavam vários tipos de DCVI (trombose, tromboembolismo ou embolia cardiogênica). Os pacientes diabéticos tiveram estatisticamente mais dias de internamento (p<0,05), mais complicações durante o internamento (p<0,05), mais complicações infecciosas (p<0,01) e maior número de óbitos ao fim do seguimento (p<0,05). Após 377 ±429 (média ± desvio padrão) dias de seguimento, em 50% dos diabéticos havia ocorrido o óbito, enquanto após 387±405 dias 25% dos não diabéticos haviam falecido. Os óbitos em ambos os grupos ocorreram em média no oitavo mês após o evento vascular que motivou a admissão inicial. Não foram notadas diferenças com respeito ao número de óbitos durante a internação inicial ou as condições neurológicas dos sobreviventes ao fim da admissão inicial e do seguimento.
ISSN:1678-4227