Perceção de autoeficácia nos comportamentos de adesão ao papel de cuidador: relação com variaveis sociodemograficas

Introdução: O cuidador familiar num papel integral e complexo de cuidar do familiar dependente, desenvolve comportamentos no exercício desse papel, com autoeficácia variável. A autoeficácia assume-se pela capacidade de implementar estes comportamentos em situações novas e geradoras de stresse. É po...

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Main Authors: Juliana Sofia Ortiga Nogueira, Carla Alexandra Silva Pombo Soares, Nadirlene Pereira Gomes, Amâncio António de Sousa Carvalho
Format: Article
Language:English
Published: Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidad 2024-12-01
Series:INFAD
Subjects:
Online Access:https://revista.infad.eu/index.php/IJODAEP/article/view/2772
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Description
Summary:Introdução: O cuidador familiar num papel integral e complexo de cuidar do familiar dependente, desenvolve comportamentos no exercício desse papel, com autoeficácia variável. A autoeficácia assume-se pela capacidade de implementar estes comportamentos em situações novas e geradoras de stresse. É por isso um objeto relevante de estudo. Objetivo: Analisar a relação entre a perceção da autoeficácia nos comportamentos de adesão ao papel de cuidador familiar e algumas variáveis sociodemográficas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-correlacional, transversal e de abordagem quantitativa, no qual participaram 111 cuidadores informais familiares, utentes de uma Unidade de Saúde Familiar (USF), do Norte de Portugal. Na recolha de dados utilizámos um formulário, aplicado via telefone pelos investigadores, tendo sido tratados através do software SPSS 29.0, com recurso à estatística descritiva e inferencial. Resultados: Do total da amostra (n= 111) a maioria dos cuidadores informais, membros de uma família, era do sexo feminino (82,9%), pertencia ao grupo etário dos 45-64 anos (52,3%), detinha o estado civil de casado/união de facto (64,0%) e o maior grupo enquadrava-se na estimular a independência do familiar (70,3%), mas competentes na assistência ao familiar dependente na sua autovigilância (78,4%). A perceção da autoeficácia nos comportamentos de adesão ao papel de assistir ao familiar dependente na sua autovigilância difere entre os cuidadores familiares com diferente estado civil (Kruskal Wallis: p < 0,030), sendo que os cuidadores divorciados percecionaram maior competência, seguido pelos casados (68,00 > 57,06 pontos). Os solteiros percecionaram-se com a menor competência. Conclusões: Foram identificados os papéis em que os cuidadores familiares se percecionaram com menor competência, tornandose necessário que possa ser disponibilizada formação a estes cuidadores, a fim de melhorar a saúde e bem-estar do membro dependente e até do próprio cuidador familiar. 
ISSN:0214-9877
2603-5987