Fronteiras na investigação da esquizofrenia

O conceito bleuleriano de esquizofrenia continua a ser o mais acatado pelos investigadores. Apesar da existência de correntes nitidamente biológicas ou psicológicas nota-se, nos trabalhos de pesquisa, uma tendência marcadamente psicobiológica. No presente trabalho são discutidos os resultados obtido...

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Main Author: Marcelo Blaya
Format: Article
Language:English
Published: Thieme Revinter Publicações 1960-09-01
Series:Arquivos de Neuro-Psiquiatria
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1960000300004&lng=en&tlng=en
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Summary:O conceito bleuleriano de esquizofrenia continua a ser o mais acatado pelos investigadores. Apesar da existência de correntes nitidamente biológicas ou psicológicas nota-se, nos trabalhos de pesquisa, uma tendência marcadamente psicobiológica. No presente trabalho são discutidos os resultados obtidos por três grupos de investigadores, um operando com variáveis biológicas, e os outros dois, com variáveis de relação interpessoal, especialmente infrafamiliares. O primeiro grupo é liderado por Heath que tem chamado a atenção para a atividade bioelétrica anormal de certas estruturas subcorticais (região septal e hipocampo) em relação às variações posturais e de conduta, tanto em macacos como em sêres humanos. O isolamento de uma proteína específica no sôro de pacientes esquizofrênicos, capaz de produzir sintomas em voluntários injetados com esse material, parece mostrar que existe uma falha metabólica, possivelmente enzimática, nesses pacientes. Os outros dois grupos, liderados por Bowen e Lidz, estudam características das funções e interrelações em famílias com pacientes esquizofrênicos. As conclusões de ambos os grupos apoia o conceito de famílias esquizofrênicas contra o ponto de vista clássico de pacientes esquizofrênicos.
ISSN:1678-4227