Práticas de terapia compressiva pós-ablação da veia safena magna: um estudo entre os membros da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular

Resumo Contexto Apesar dos estudos, a definição do regime de compressão ideal após a ablação da veia safena magna por radiofrequência e por endolaser ainda é controversa. Objetivo Identificar as práticas atuais de terapia compressiva após a ablação da veia safena magna entre os membros da Sociedad...

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Main Authors: Fabricio Duarte, Flavia Del Castanhel, Marcondes Antônio de Medeiros Figueiredo, Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2025-02-01
Series:Jornal Vascular Brasileiro
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492025000100302&lng=pt&tlng=pt
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Summary:Resumo Contexto Apesar dos estudos, a definição do regime de compressão ideal após a ablação da veia safena magna por radiofrequência e por endolaser ainda é controversa. Objetivo Identificar as práticas atuais de terapia compressiva após a ablação da veia safena magna entre os membros da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Métodos Um questionário eletrônico de múltipla escolha sobre a compressão pós-ablação endovenosa foi desenvolvido e divulgado on-line aos cirurgiões vasculares brasileiros por 60 dias. Resultados Das 430 respostas obtidas, 362 (84,2%) foram consideradas válidas. A ablação a laser foi a técnica predominante (73,5%), sendo a sua maioria realizada em hospital ou hospital-dia. Além disso, 94% dos cirurgiões tratavam as varizes associadas no mesmo procedimento, sendo a flebectomia a técnica mais comumente empregada. Após a ablação da veia safena magna, 99% dos cirurgiões aplicaram compressão imediatamente; 34,3% indicaram o uso de meias de 35 mmHg; 26% deram preferência a ataduras de crepom; e 12,4% optaram pelo uso de meias de 20-30 mmHg, com média de uso de 2,79 (±2 dias). Após esse período, 88,4% utilizaram compressão adicional, com meias de 20-30 mmHg (80,9%), com média de uso de 39,3 (±24,0 dias). Conclusões A terapia compressiva é amplamente adotada após a ablação térmica da veia safena magna. Observa-se diversidade na prática imediatamente após a ablação, mas após uma fase inicial, a maioria dos cirurgiões opta por compressão adicional com predominância de meias de 20-30 mmHg.
ISSN:1677-7301