PERCEPÇÕES E DESAFIOS DE PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE FRENTE AO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Introdução: A saúde mental é influenciada por fatores biopsicossociais, e o Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta desafios específicos no cuidado em saúde. Profissionais de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde (APS) frequentemente enfrentam dificuldades no atendimento a essa população de...
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| Main Authors: | , , |
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| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2025-05-01
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| Series: | Saberes Plurais |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/146185 |
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| Summary: | Introdução: A saúde mental é influenciada por fatores biopsicossociais, e o Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta desafios específicos no cuidado em saúde. Profissionais de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde (APS) frequentemente enfrentam dificuldades no atendimento a essa população devido à falta de capacitação e de recursos adequados. Objetivo: Compreender as percepções e desafios enfrentados pelos profissionais de Enfermagem na APS no atendimento a pessoas com TEA. Metodologia: Estudo qualitativo realizado com profissionais de Enfermagem que atuavam na APS/Centro de Saúde de município do oeste de Santa Catarina, Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário eletrônico. Os dados foram analisados pela técnica da análise de conteúdo. Resultados: Participaram do estudo seis profissionais, sendo duas enfermeiras e quatro técnicas/o de Enfermagem, com idade média de 34,8 anos, com mais de cinco anos de experiência profissional. Cinco se identificaram como mulheres e um como homem. A análise revelou três categorias principais: (1) compreensão sobre o TEA e preparo da equipe, destacando a falta de capacitação específica e a necessidade de educação permanente dos profissionais de Enfermagem e de toda a equipe da APS para o cuidado integral às famílias; (2) experiência prática e estratégias de comunicação, evidenciando dificuldades na interação com pessoas com autismo e a importância de abordagens adaptadas às necessidades individuais; e (3) influência do ambiente físico e recursos necessários, demonstrando a necessidade de espaços acolhedores e de investimentos em educação permanente e em infraestrutura para qualificar o cuidado prestado na Estratégia Saúde da Família. Conclusão: A ausência de capacitação e a inadequação do ambiente de atendimento dificultam o cuidado de pessoas com TEA na APS. Para um atendimento mais eficaz, é essencial investir na formação contínua dos profissionais e na adaptação dos espaços físicos, promovendo o cuidado humanizado e inclusivo.
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| ISSN: | 2525-507X |