Os afetos nos artefatos da razão: caminhos críticos da verdade no Antropoceno

Trata-se de uma reflexão teórica sobre a noção de verdade objetiva associada ao artefato-linguagem “livro” (em sua ampla expressão histórica, para além do códice vegetal) como mediador determinista do conhecimento. O artigo focaliza o negacionismo científico no Antropoceno como um dos frutos do para...

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Main Authors: Fernanda do Valle Galvão Debetto, Vinícios Souza de Menezes, Gustavo Silva Saldanha
Format: Article
Language:English
Published: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ 2022-05-01
Series:Liinc em Revista
Subjects:
Online Access:https://revista.ibict.br/liinc/article/view/5946
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Description
Summary:Trata-se de uma reflexão teórica sobre a noção de verdade objetiva associada ao artefato-linguagem “livro” (em sua ampla expressão histórica, para além do códice vegetal) como mediador determinista do conhecimento. O artigo focaliza o negacionismo científico no Antropoceno como um dos frutos do paradigma científico que contrapõe razão e afetividade, um problema ontológico da linguagem, de onde nasce a Ciência da Informação. O início do Antropoceno aqui se confunde com a máquina de reprodutibilidade da natureza encapsulada no livro, a partir do século XV. Como ciência social responsável pela organização, classificação e circulação dos saberes científicos oficializados, sua fundação - baseada no fetichismo da técnica como solução para o progresso - se mantém como um dos desafios a serem superados na contemporaneidade. Para o diálogo, parte-se da teoria trans-histórica de Lev Vygotsky, da noção de ruptura epistemológica em Bachelard e do conceito de tecnologia em Álvaro Vieira Pinto
ISSN:1808-3536