PERDAS E ENVELHECIMENTO: UM OLHAR SOBRE A VIVÊNCIA DE IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS
O presente estudo explora o envelhecimento feminino em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), destacando os impactos das perdas e dos atravessamentos de gênero nas vivências das idosas institucionalizadas. De abordagem qualitativa e delineamento de estudo de caso, por meio da técnic...
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| Format: | Article |
| Language: | Spanish |
| Published: |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2025-06-01
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| Series: | Pretextos |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://periodicos.pucminas.br/pretextos/article/view/32703 |
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| Summary: | O presente estudo explora o envelhecimento feminino em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), destacando os impactos das perdas e dos atravessamentos de gênero nas vivências das idosas institucionalizadas. De abordagem qualitativa e delineamento de estudo de caso, por meio da técnica de análise de conteúdo, a pesquisa analisou relatos obtidos em acolhimentos psicológicos de cinco mulheres institucionalizadas em Minas Gerais, com idades entre 67 e 93 anos. Os resultados evidenciaram que o processo de envelhecimento feminino é permeado por perdas concretas e subjetivas, intensificadas por desigualdades de gênero e estereótipos culturais, sobretudo no que concerne à sexualidade, ao cuidado e à autonomia. Embora as ILPIs enfrentem desafios estruturais significativos, foram reconhecidas como espaços que, em alguns casos, favorecem a resiliência, o apoio mútuo e a convivência. Entretanto, persistem barreiras como a invisibilização das idosas e a manutenção de tabus que restringem a valorização da diversidade de suas experiências. O estudo ressalta que a velhice feminina não deve ser reduzida a uma etapa de declínio, mas compreendida como uma fase de múltiplas possibilidades e significados. A desconstrução de estereótipos e desigualdades de gênero emerge como uma necessidade premente, juntamente com o fortalecimento de políticas públicas inclusivas que promovam o protagonismo das mulheres idosas. Por fim, concluiu-se que o reconhecimento das especificidades e singularidades das trajetórias das idosas é essencial para fomentar um envelhecimento mais digno, que valorize não apenas as adversidades enfrentadas, mas também as potencialidades que caracterizam esta etapa da vida.
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| ISSN: | 2448-0738 |