Reaprendendo a decolonizar (cada vez) mais e recolonizar (cada vez) menos dentro e fora da academia e da organização

Resumo Compartilho com você, leitor, uma pesquisa-ação sobre um projeto de aprendizagem-ação construído em uma organização governamental sediada no Brasil, em cooperação com uma escola de administração, na qual tentamos desfazer dinâmicas da gerencialização recolonizante do campo da administração de...

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Main Author: ALEXANDRE FARIA
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas 2025-01-01
Series:Cadernos EBAPE.BR
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512024000600510&lng=pt&tlng=pt
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description Resumo Compartilho com você, leitor, uma pesquisa-ação sobre um projeto de aprendizagem-ação construído em uma organização governamental sediada no Brasil, em cooperação com uma escola de administração, na qual tentamos desfazer dinâmicas da gerencialização recolonizante do campo da administração de desenvolvimento (AD) pelo campo da gestão governado pelo projeto de neoliberalismo como a única opção de desenvolvimento global. A gerencialização de desenvolvimentos sulistas escuros administrados que ressurgem nos anos 2000 com mais importância do que nas décadas 1950-1960 de descolonizações no Sul e no Norte reafirma binarismos civilizacionais da matriz colonial/racial do poder que diferenciam humanos e sub-humanos para combater a patologia do desenvolvimento reverso supostamente internalizada por corpos escuros sulistas como o meu. Por meio de um diálogo entre epistemes sulistas submersas que desafiam binarismos desumanizantes com epistemologias-ação nortistas, abraço a pespectiva de crescente população de condenados da terra e mulheres de cor para reaprendemos AD e epistemologias-ação como corpos escuros parcialmente controlados pela universidade neoliberal creolizante. Com a práxis de decolonizar mais e recolonizar menos, reaprendemos e compartilhamos o agir-refletir-agir do desfazimento da expansão gerencialista do capital colonial/racial e de cumplicidades correspondentes dentro e em torno de nossos corpos sulistas.
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publishDate 2025-01-01
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