A SEPARAÇÃO IGREJA-ESTADO NA DOUTRINA SOBRE A TOLERÂNCIA DE JOHN LOCKE

A liberdade religiosa foi um dos temas mais debatidos no século 17 na Inglaterra. Essa questão estava intimamente relacionada com o problema da extensão da jurisdição civil ou, ainda, da relação entre o poder civil e o poder eclesiástico. John Locke participou ativamente das discussões da época. El...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Daniela Amaral dos Reis
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2012-12-01
Series:Kínesis
Subjects:
Online Access:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4487
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:A liberdade religiosa foi um dos temas mais debatidos no século 17 na Inglaterra. Essa questão estava intimamente relacionada com o problema da extensão da jurisdição civil ou, ainda, da relação entre o poder civil e o poder eclesiástico. John Locke participou ativamente das discussões da época. Ele dedicou vários escritos ao tema, entre eles a Carta sobre Tolerância (1689). Nela está presente um dos argumentos lockianos em defesa da tolerância que mais influenciou a modernidade, a saber, a distinção Igreja-Estado. O objetivo deste artigo é analisar a separação entre a comunidade política e a comunidade eclesiástica pela diferenciação entre suas finalidades, objetos e instrumentos, tal como o filósofo a desenvolve na Carta e no Segundo Tratado, a fim de alcançar as bases racionais da sua doutrina.
ISSN:1984-8900