Estigma social e hanseníase: identificação de conhecimento como estratégia de educação em saúde

A hanseníase é marcada por fatores sociais e culturais que contribuíram à estigmatização. Este estudo busca identificar o conhecimento a respeito da doença, por meio de um instrumento tipo Likert. Os resultados demonstraram (N = 112) que a transmissão foi o tópico mais controverso, pois 51,8% dos p...

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Main Authors: Tamara Maria de Almeida Silva, Valdinei Santos de Aguiar Junior, Jaqueline Rocha Borges dos Santos
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Londrina 2024-12-01
Series:Estudos Interdisciplinares em Psicologia
Subjects:
Online Access:https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/eip/article/view/48115
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Description
Summary:A hanseníase é marcada por fatores sociais e culturais que contribuíram à estigmatização. Este estudo busca identificar o conhecimento a respeito da doença, por meio de um instrumento tipo Likert. Os resultados demonstraram (N = 112) que a transmissão foi o tópico mais controverso, pois 51,8% dos participantes declararam conhecer o meio de transmissão; ao mesmo tempo que 59,4% sinalizaram que a transmissão se dá por contato com a pele. O estudo também evidencia a necessidade de conhecimento sobre o tratamento e sintomas da doença, pois 33% declararam conhecer o tratamento; e 56,3% declararam conhecer pouco os sintomas. Os participantes demonstraram não depositar estigmatização do corpo ao observar lesões cutâneas, assim como não associam crenças religiosas a uma justificativa de manifestação da doença ou como recurso de cura. Esse trabalho aponta a importância do conhecimento como estratégia de educação em saúde para desmistificação de estigmas socialmente construídos.
ISSN:2236-6407