Espaços ajardinados do lado norte da Avenida dos Estados Unidos da América
Com suporte na investigação da génese e das características da Estrutura Verde do Bairro de Alvalade, e com incidência na documentação dos arquivos municipais de Lisboa, o artigo observa, no contexto do planeamento e do projeto, os traços conceptuais que, na definição do espaço urbano da Avenida dos...
Saved in:
| Main Authors: | , |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
DINÂMIA’CET – IUL, Centre for Socioeconomic and Territorial Studies
2020-07-01
|
| Series: | Cidades, Comunidades e Território |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://journals.openedition.org/cidades/2396 |
| Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
| Summary: | Com suporte na investigação da génese e das características da Estrutura Verde do Bairro de Alvalade, e com incidência na documentação dos arquivos municipais de Lisboa, o artigo observa, no contexto do planeamento e do projeto, os traços conceptuais que, na definição do espaço urbano da Avenida dos Estados Unidos da América, propiciaram a implementação de um Corredor Verde no Bairro de Alvalade e na Cidade.Partindo do enquadramento da avenida no Plano de Urbanização da Zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro (aprovado em 1945) e do Plano Geral de Urbanização e Expansão de Lisboa (elaborado por Étienne De Gröer entre 1938 e 1948), o artigo revisita o crescimento da cidade e as propostas de implantação ao longo da avenida (1951, 1956 e 1959). Em paralelo, elenca os projetos dos conjuntos habitacionais do Bairro influenciados pela publicação em Portugal da Carta de Atenas (1948) e pelo surgimento do Movimento Moderno que, no seu conjunto, propiciaram a abertura do logradouro e a redefinição do espaço urbano da avenida.Num segundo momento, o artigo aborda a conceção do espaço urbano da avenida nos finais da década de 1950 na sequência do ensino da arquitectura paisagista em Portugal a partir de 1942 por Francisco Caldeira Cabral e da sua prática na Câmara Municipal de Lisboa pela primeira geração de técnicos com esta formação específica a partir de 1950, cuja matriz ecológica, artística e aberta à dialética interdisciplinar permitiu explorar os espaços intersticiais do bairro e implantar um corredor verde segundo o conceito de continuum naturale. |
|---|---|
| ISSN: | 2182-3030 |