Tromboembolismo aórtico em felinos – diagnóstico emergencial

O tromboembolismo aórtico (TEA) em felinos é uma condição patológica caracterizada pela formação de coágulos nos vasos sanguíneos (trombos), que causam obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo, podendo migrar para outras regiões do corpo, especialmente para os membros pélvicos. Os sinais clíni...

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Main Authors: Patrícia Souza de Lima, Paloma Antunes da Silva, Luana Moura Sousa, Gabriela Ferreira da Silva Ramos, Renata Avancini Fernandes
Format: Article
Language:English
Published: Editora MV Valero 2025-07-01
Series:Pubvet
Subjects:
Online Access:https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/4192
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Description
Summary:O tromboembolismo aórtico (TEA) em felinos é uma condição patológica caracterizada pela formação de coágulos nos vasos sanguíneos (trombos), que causam obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo, podendo migrar para outras regiões do corpo, especialmente para os membros pélvicos. Os sinais clínicos são resumidos pelo mnemônico dos “5 Ps”: dor (pain, em inglês), palidez, paresia ou paraplegia, pulso fraco ou ausente e poiquilotermia. Além disso, hipoperfusão sistêmica, hipotermia e azotemia também costumam ser observadas, assim como sopros cardíacos, sons de galope ou arritmias. Manifestações respiratórias frequentes, como taquipneia ou respiração com a boca aberta, indicam dor ou aumento da pressão venosa pulmonar. O diagnóstico pode ser realizado por meio de exame físico detalhado, com ênfase na avaliação da dor, palpação dos pulsos arteriais e avaliação da propriocepção. Os exames laboratoriais incluem avaliação dos níveis de plaquetas e hematócrito; marcadores renais (ureia e creatinina); marcadores hepáticos (aspartato-aminotransferase e gama-glutamiltransferase); dosagem de creatina quinase (CK) e lactato, para indicação de lesões musculares, além da glicemia. Os exames de imagem incluem termografia infravermelha (TRI), ultrassonografia com Doppler (USG), angiografia por ressonância magnética (angio-RM) e angiografia por tomografia computadorizada (angio-TC). Dito isso, considerando que o TEA é uma enfermidade silenciosa e de desenvolvimento agudo, fatores como a disponibilidade de recursos, o conhecimento técnico adequado e a apresentação clínica do paciente são determinantes para a definição do desfecho clínico.
ISSN:1982-1263