Desempenho de juvenis de acará-bandeira (Pterophyllum scalare) com diferentes ní­­veis de proteí­­na bruta na dieta

O experimento foi conduzido no Laboratório de Peixes Ornamentais do CAUNESP com o objetivo de avaliar o desempenho de juvenis de acará-bandeira alimentados durante 84 dias com dietas extrusadas isoenergéticas (3.338,84 kcal ED.kg-1) contendo diferentes ní­­veis de proteí­­na bruta (PB). Foram utili...

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Bibliographic Details
Main Authors: Felipe de Azevedo Silva Ribeiro, Laurindo André Rodrigues, João Batista Kochenborger Fernandes
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Pesca 2018-10-01
Series:Boletim do Instituto de Pesca
Subjects:
Online Access:https://institutodepesca.org/index.php/bip/article/view/754
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Description
Summary:O experimento foi conduzido no Laboratório de Peixes Ornamentais do CAUNESP com o objetivo de avaliar o desempenho de juvenis de acará-bandeira alimentados durante 84 dias com dietas extrusadas isoenergéticas (3.338,84 kcal ED.kg-1) contendo diferentes ní­­veis de proteí­­na bruta (PB). Foram utilizados 400 peixes, distribuí­­dos em 40 aquários de 30 L cada um, utilizando um delineamento em blocos casualizados, com quatro ní­­veis de PB (26%, 28%, 30% e 32%), dois blocos de peso (100-150 mg e 151-200 mg) e cinco repetições. Os dados foram submetidos a análise de varií­¢ncia e a regressão polinomial (p < 0,05). Os principais parí­¢metros de qualidade de água foram monitorados e apresentaram ní­­veis aceitáveis para um bom desenvolvimento da espécie. A regressão polinomial de terceiro grau foi a que melhor se ajustou para peso final (PF), ganho de peso (GP) e consumo de ração aparente (CRA). Os piores resultados foram obtidos no tratamento em que os peixes foram alimentados com 26%PB na dieta. Os valores intermediários de PB, 28% e 30%, não apresentaram diferença entre si, e os melhores resultados foram observados com 32%PB na dieta. A conversão alimentar aparente (CAA) apresentou efeito linear negativo, e a taxa de crescimento especí­­fico (TCE), efeito linear positivo, ambos indicando melhores resultados com o aumento do ní­­vel proteico da dieta. Não houve diferença estatí­­stica para a taxa de eficiência proteica (TEP) e para a sobrevivência (SB) entre os tratamentos. Ní­­veis de PB superiores a 32% podem resultar em maiores valores de PF, GP, CRA e TCE e na diminuição da CAA.
ISSN:1678-2305