Avaliação do conhecimento sobre espiritualidade e sua aplicabilidade por médicos docentes

RESUMO Introdução: O papel da espiritualidade para os profissionais de saúde é imprescindível para garantir a abrangência biopsicossocial e melhorar a assistência integral ao paciente. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento sobre espiritualidade e sua aplicabilidade entr...

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Main Authors: Mariana Coelho Avelino, Laura da Silva Araújo, Lays Sousa Paiva, José Alexandre Bachur, Márcia Simei Zanovello Duarte, João Vitor Martins Bernal, Cynthia Kallás Bachur
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associção Brasileira de Educação Médica 2025-06-01
Series:Revista Brasileira de Educação Médica
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022025000200211&lng=pt&tlng=pt
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Summary:RESUMO Introdução: O papel da espiritualidade para os profissionais de saúde é imprescindível para garantir a abrangência biopsicossocial e melhorar a assistência integral ao paciente. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento sobre espiritualidade e sua aplicabilidade entre médicos docentes. Método: O presente estudo caracterizou-se por uma abordagem de caráter exploratório de campo virtual, descritivo e transversal, de base populacional. Adotou-se uma amostra por conveniência composta por médicos docentes do curso de Medicina de uma universidade privada. Para a análise do conhecimento sobre espiritualidade, adotou-se um instrumento composto por oito questões fechadas, e a aplicação na prática profissional foi avaliada por meio de cinco questões fechadas, enviadas por meio de um formulário eletrônico. Resultado: Participaram 41 médicos docentes, com idade média 46 + 11,59 anos. Sobre o conceito de espiritualidade, 24 (55,8%) indicaram as alternativas “A busca por significado e importância para a vida humana” e “Crença em algo que transcende a matéria”. Constatou-se que, embora a maior parte dos participantes reconhecesse a importância da abordagem espiritual no processo do adoecimento (83,7%), a minoria (23,3%) se sentia preparada para abordar essa questão em seus atendimentos diários. Conclusão: Observou-se que ainda há divergência na definição de espiritualidade e religiosidade. Sobre a prática, a barreira mais comum que desencoraja a discussão sobre religião/espiritualidade com os pacientes é a falta de tempo nas consultas.
ISSN:1981-5271