Hiperreligião e o desaparecimento do religioso com caráter, marcas de uma sociedade contemporânea
Esse artigo procura analisar a hiperculturalidade pensada pelo filósofo sul coreano Byung-Chul Han. A hipercultura não gera massas unitárias de cultura, uma unidade monocromática. Ela desencadeia uma individualização cada vez maior, seguindo as próprias inclinações, reconfigura-se a identidade reli...
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| Main Author: | |
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| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
2025-03-01
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| Series: | Griot: Revista de Filosofia |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/4960 |
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| Summary: | Esse artigo procura analisar a hiperculturalidade pensada pelo filósofo sul coreano Byung-Chul Han. A hipercultura não gera massas unitárias de cultura, uma unidade monocromática. Ela desencadeia uma individualização cada vez maior, seguindo as próprias inclinações, reconfigura-se a identidade religiosa a partir de formas e práticas de vida. A hiperreligião estabelece diversas crenças a partir da qual se reconstrói uma religião própria. Etimologicamente, o caráter é o signo marcado a fogo, uma queimadura indelével. Seu traço principal é a inalterabilidade. A duração e a constância não favorecem o consumo e se excluem. O propósito deste texto é mostrar que a cultura de consumo de crenças está gradualmente eliminando qualquer sinal constante, e o declínio do aspecto religioso vai impondo um consumidor sem caráter.
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| ISSN: | 2178-1036 |