Outramente que ser: revolvendo questões à luz da pedagogia do oprimido
Neste texto, a ética da alteridade de Emmanuel Levinas, para quem a nudez do rosto não é uma figura de estilo, mas a consciência moral, encontra a teoria da ação (cultural) dialógica, fundamento, na pedagogia do oprimido de Paulo Freire, de sua denúncia-anúncio contra a desumanização e a opressão. P...
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| Main Authors: | , |
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| Format: | Article |
| Language: | deu |
| Published: |
Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2008-01-01
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| Series: | Veritas |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/viewFile/4454/3363 |
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| Summary: | Neste texto, a ética da alteridade de Emmanuel Levinas, para quem a nudez do rosto não é uma figura de estilo, mas a consciência moral, encontra a teoria da ação (cultural) dialógica, fundamento, na pedagogia do oprimido de Paulo Freire, de sua denúncia-anúncio contra a desumanização e a opressão. Para ambos, a violência toma o sentido de posse, modo pelo qual um ente, embora existindo, é parcialmente negado. Essa parcialidade, ao negar a independência do ente, instaura a opressão, negando ao oprimido a sua vocação de ser mais. A opressão mata a vida. Contudo, é pela tomada de consciência desta condição de ser-para-outro, que a própria possibilidade do humano pode ser pensada, porque a relação com outrem ou com a coletividade é nossa relação, irredutível à compreensão. Reconhecer tal subversão, ou seja, que os oprimidos, na medida em que se libertam, eles evitam a volta ao regime opressor e, ao fazê-lo, libertam o opressor, eles inauguram o amor não é assumir, em essência, que ética é a construção do sentido da vida humana desde o encontro com o outro? |
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| ISSN: | 0042-3955 1984-6746 |