A METÁFORA VIVA DE PAUL RICOUER

Ricouer parte da Poética de Aristóteles que considera a metáfora composta por diáfora e epifora. Nessa conceituação percebe-se a epífora1 como a alma da metáfora. O material da epífora liga-se ao potencial criativo do poema e depende da intuição, responsável pela percepção do ícone.Por outro lado, a...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Hermide Menquini Braga
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Series:Último Andar
Subjects:
Online Access:https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/13291
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Ricouer parte da Poética de Aristóteles que considera a metáfora composta por diáfora e epifora. Nessa conceituação percebe-se a epífora1 como a alma da metáfora. O material da epífora liga-se ao potencial criativo do poema e depende da intuição, responsável pela percepção do ícone.Por outro lado, aquilo que contemporaneamente se sabe do imaginário vem de Gaston Bachelar2 (assunção de Paul Ricoeur). A fenomenologia do imaginário, de certa forma admite uma origem psíquica para a linguagem poética.. Paul Ricoeur levanta, então, meta que ele considera a solução da questão; investigar a possibilidade de a denotação não ser apenas a forma de expressão dos enunciados científicos. A referência invertida produz denotação metafórica, não conotação, pode-se dizer uma forma estável, racional, harmonizada com a postura contemporânea das ciências, da filosofia da linguagem, que reconhece na expressividade do símbolo o potencial, independente da emoção.
ISSN:1980-8305